Secretaria prepara ação conjunta para combater a Dengue

  Conforme havia anunciado, a Secretaria de Saúde de Serra Talhada, através do seu Núcleo de Vigilância em Saúde, reuniu-se nesta segunda-feira (11), com diversos órgãos municipais e estaduais para fazer uma ampla explanação da situação da Dengue no município e estreitar parcerias para evitar que Serra Talhada venha a sofrer uma epidemia da doença. […]

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publicado: 11/11/2013 19h07,
última modificação: 11/11/2013 19h07

 

Conforme havia anunciado, a Secretaria de Saúde de Serra Talhada, através do seu Núcleo de Vigilância em Saúde, reuniu-se nesta segunda-feira (11), com diversos órgãos municipais e estaduais para fazer uma ampla explanação da situação da Dengue no município e estreitar parcerias para evitar que Serra Talhada venha a sofrer uma epidemia da doença.

 

Participaram da reunião: o secretário de saúde do município, Dr. Luiz Aureliano bem como diversos técnicos da secretaria e principalmente do Núcleo de Vigilância; Agentes da Vigilância Sanitária do município e do estado, o secretário de Educação, Edmar Júnior, o secretário de Serviços Públicos, Célio Antunes, coordenadores e diversos técnicos da Compesa.

 

Para Aron Araújo, coordenador da vigilância no município, foi muito importante a presença de tais órgãos, e informa que já a partir desta reunião, as equipes da saúde do município e da Compesa estarão se reunindo para “alinharem” estratégicas. Garante Aron que é muito importante o Núcleo de Vigilância conhecer o calendário de abastecimento da Companhia de Abastecimento de Água para poderem atuar no tempo correto em cada bairro,

 

De acordo com Aron o município de Serra Talhada vive constantemente na zona de risco de um surto de Dengue e por isso a Secretaria de Saúde do município não se descuida um só instante; “Não queremos fazer terrorismo, mas é que o cenário é muito favorável para uma epidemia, por isso temos que ter cuidado”, enfatizou Aron.

 

“O Brasil concentra 70% dos casos de Dengue em todas as Américas, e aqui reunimos todas as condições para proliferação do mosquito, precisamos então ficar sempre alertas”, disse o secretário Luiz Aureliano. Para ele a Dengue é “uma doença do atraso, e este atraso dar-se devido o estado brasileiro não conseguir fazer os investimentos necessários em  saneamento… E a saúde sofre por falta desses investimentos”, lamentou Aureliano.

 

“Até dezembro vivemos o período não epidêmico, de janeiro a maio vamos viver o período epidêmico, quando, devido a s chuvas que ocorrem nesta época, eclodem as larvas do mosquito, então o risco de contaminação é bem maior”, esclareceu Aron, lembrando que é necessário um trabalho a partir de agora para que não se dê oportunidade para proliferação das larvas, que podem permanecer hibernadas por até 450 dias, “aí, basta uma gota de água para eclodirem e  apenas mais sete dias depois o mosquito já está voando.

 

Os cuidados redobrados da Saúde Municipal se dá devido o município ser ponto convergente para mais 42 cidades da região, “uma porta aberta para entrada de pessoas que tenham se contaminado em sua origem e involuntariamente acabem fazendo daqui um centro de irradiação da doença”.

DENGUENo final, tanto a Compesa como a Secretaria de Educação e a Secretaria de Serviços Públicos, firmaram um pacto com a Secretaria de Saúde do Município para formarem uma brigada de “enfrentamento ao mosquito da Dengue”.