Neste domingo, 1º de dezembro, foi comemorado o Dia Mundial de Luta contra a Aids. A data foi instituída em outubro de 1988 pela Assembleia Geral da ONU e Organização Mundial de Saúde, cinco anos após a descoberta do vírus causador, o HIV. Desde então, a data é considerada dia de conscientização para prevenção e combate ao preconceito contra a doença, sendo criada a campanha Dezembro Vermelho, que tem como objetivo chamar atenção para as medidas de prevenção, assistência e proteção e promoção dos direitos das pessoas infectadas com o vírus.
Em Serra Talhada, a Secretaria de Saúde vai promover uma série de ações para fortalecimento da prevenção contra a Aids e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), que são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. A programação do Dezembro Vermelho tem como tema: “A vida é mais forte que a Aids”, e começa nesta segunda-feira (02.12), com palestras nas escolas dos bairros e testagem sanguínea na Unidade de Saúde do distrito de Varzinha, a partir das 18h. Na sexta-feira (06.12) haverá palestra com profissionais da área de infectologia e psicologia no Centro Administrativo Municipal, às 08h; e no domingo (08.12) terá panfletagem na Feira Livre.
O que é HIV
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Segundo dados mais recentes do UNAIDS, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS, cerca de 37,9 milhões de pessoas viviam com HIV em todo o mundo até dezembro de 2018 e, destas, 24,5 milhões tinham acesso à terapia antirretroviral – medicamentos capazes de salvar vidas – até junho deste ano. Apesar deste enorme avanço, o mundo ainda registrou 1,7 milhão de novas infecções em 2018 e 770 mil mortes em decorrência da AIDS.