A Prefeitura de Serra Talhada realizou solenidade de entrega de 58 casas, no final da tarde desta terça-feira (5), dentro do programa de melhoria habitacional para controle da doença de chagas, na zona rural do município. O projeto, que teve início ainda na gestão passada, contou com a parceria da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), sendo ampliado no governo Luciano Duque. Cerca de 100 famílias foram beneficiadas com a substituição de casas de taipa por alvenaria, com o objetivo de combater a transmissão da doença de chagas pelo besouro barbeiro.
O evento que simbolizou a entrega das residências aconteceu em dois momentos, nas comunidades rurais do Xique-Xique e Santa Rita. E contou com a presença da população em geral, equipe de governo, vereadores e do superintendente da Funasa, João Henrique. Nos dois eventos, ele agradeceu a parceria da Prefeitura de Serra Talhada na conclusão das residências. “Após um trabalho de vistoria, podemos perceber que o dinheiro foi bem empregado e isso atesta a capacidade de gestão do governo municipal”, disse
O prefeito Luciano Duque destacou os investimentos que a prefeitura vem destinando para os moradores do campo, com programas de perfuração de poços, fortalecimento de arranjos produtivos e incentivo à agricultura familiar. O gestor não esqueceu também de citar o apoio que a administração recebeu para tocar o projeto .
“Essa verba foi disponibilizada pelo deputado Inocêncio Oliveira anos atrás e estava prestes a ser perdida. Daí fizemos um esforço, ainda como vice-prefeito, para que isso não acontecesse e garantimos o investimento, que foi muito bem conduzido quando iniciado os trabalhos na gestão Carlos Evandro, e agora, com a posterior conclusão na nossa gestão”, ressaltou.
As 58 casas foram entregues oficialmente às famílias com direito a corte de faixa inaugural e discursos de agradecimento dos moradores beneficiados. Relembrando como era morar numa casa de barro, a agricultora Lúcia Pereira de Lima externou sua alegria. “Estou feliz, principalmente, porque não vou precisar ter que juntar barro todo o inverno, junto com o meu marido, para rebocar a casa com medo da chuva derrubar e dela cair na minha cabeça”.