Secretaria de Agricultura apresenta o mandacaru sem espinhos

Se antecipando as adversidades vividas no período de estiagem e buscando alternativas para driblar principalmente a falta de alimentos para animais, a Secretaria de Agricultura de Serra Talhada, dentro do seu programa de Convivência com o Semiárido, vem desenvolvendo diversos projetos, como o da Palma Forrageira, por exemplo, que busca trazer de volta a cultura […]

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publicado: 12/02/2014 15h53,
última modificação: 12/02/2014 15h53

MANDACARU 2Se antecipando as adversidades vividas no período de estiagem e buscando alternativas para driblar principalmente a falta de alimentos para animais, a Secretaria de Agricultura de Serra Talhada, dentro do seu programa de Convivência com o Semiárido, vem desenvolvendo diversos projetos, como o da Palma Forrageira, por exemplo, que busca trazer de volta a cultura da mesma na região. Recentemente a Secretaria descobriu mais um reforço para seus trabalhos, através de uma espécie de mandacaru.

Trata-se de um mandacaru sem espinhos e mais protéico que o convencional. Este novo cacto tem características ideais para virar forragem e servir de alimento para os animais.

De acordo com informações da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias),  esta espécie foi encontrada vegetando no litoral dos Estados do Ceará e Rio Grande do Norte, onde é muito utilizado como planta ornamental. Em seu habitat natural chega a apresentar altura que varia de 3,5 a 5,5 metros, com a copa bastante desenvolvida aos três anos de idade.

A Secretaria de Agricultura de Serra Talhada enxerga no mandacaru sem espinhos uma das grandes saída para enfrentar anos de precipitações pluviométricas baixas. “Seu fácil manuseio em relação ao convencional encoraja a Secretaria a disseminá-lo em nossa região, fortalecendo assim a cadeia produtiva da agricultura familiar”, explica Ananias Magalhães, coordenador de infra-estrutura agropecuária e recursos hídricos no município.

“Cerca de 500 mudas do mandacaru sem espinho foram adquiridas pelo Município e encontram-se na sementeira local onde serão multiplicadas e posteriormente distribuídas na zona rural”, informa o secretário de Agricultura, José Pereira.