Secretária de saúde de ST comemora “luta antimanicomial”

O Dia Nacional da Luta Antimanicomial, comemorado  em 18 de maio, foi lembrado nesta segunda-feira (27), em Serra Talhada. A Secretaria Municipal de Saúde reuniu membros e pacientes do serviço de referência em saúde mental numa passeata, com cartazes, músicas faixas, para reforçar a importância da data, que prega o fim da internação de pessoas […]

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publicado: 27/05/2013 17h11,
última modificação: 27/05/2013 17h11

O Dia Nacional da Luta Antimanicomial, comemorado  em 18 de maio, foi lembrado nesta segunda-feira (27), em Serra Talhada. A Secretaria Municipal de Saúde reuniu membros e pacientes do serviço de referência em saúde mental numa passeata, com cartazes, músicas faixas, para reforçar a importância da data, que prega o fim da internação de pessoas com problemas psíquicos em asilos manicomiais, bem como um novo modelo de atuação, que prega a reabilitação terapêutica social de uma forma mais digna.

A mobilização tomou a Praça Sérgio Magalhães, no centro da cidade, para alertar que os portadores de transtornos têm o direito de um tratamento inclusivo, sem precisar de isolamento da sociedade. Atualmente, a Prefeitura de Serra Talhada possui dois Caps (Centro de Atenção Psicossocial) que oferecem atendimentos específicos à população com este tipo de problema.

O Caps Álcool e Droga (AD) – que funciona em regime de plantão 24h todos os dias da semana, até nos sábados e domingos – e o Caps Transtorno. Cerca de 450 pessoas são atendidas por mês pelos profissionais destes dois equipamentos, que funcionam nos regimes intensivos, semi-intensivos e não intensivos com equipes multidisciplinares.

Antes da passeata, a coordenação do evento realizou uma mostra artística de todo o material produzido pelos usuários atendidos na atenção municipal. Na exposição foram evidenciados trabalhos em pintura, artesanato e de corte e costura. Segundo a coordenadora do Caps AD, Michelle Meneses, a conscientização da sociedade ainda é um desafio.

“Os pacientes muitas vezes ainda são rotulados como pessoas perigosas e discriminados no trabalho, na escola, pelos amigos. A maioria chega a omitir que faz tratamento. Então, a nossa intenção é alertar a própria sociedade sobre a importância da reinserção e do bom acolhimento dessas pessoas ao convívio social. E mostrar que é possível tratá-los com mais dignidade, sem a necessidade internação”, explicou.

Esta é uma luta que vem sendo travada pela Secretária de Saúde do Município, Socorro Brito e que tem servido de referência para diversas cidades da região.Sau