O Governo de Serra Talhada, através do Secretário de Educação do Município, Israel Alves vem mantendo permanente diálogo com diversos setores a fim de procurar atender da melhor maneira as reivindicações dos professores da rede de ensino do município. Segundo Alves em todas as reuniões foi colocada na mesa a situação financeira da Secretaria e do Município a fim de que fique bem claro a “boa vontade” do executivo.
“Sempre frisei que educação é investimento, e de fato o é”, reafirmou o prefeito Luciano Duque falando sobre o reajuste dos servidores da educação, mas lembrou que existem também outras categorias e que o município tem que agir dentro da legalidade.
Segundo informou o Secretário Israel Alves o piso salarial dos professores em 2012 era de R$ 1.451,00, no entanto o Governo de Serra Talhada já praticava um valor maior, pagando R$ 1.469,00. O piso estipulado para 2013 é de R$ 1.567,00, um aumento de 6,61% acima do que o município já vem praticando, e o Governo Luciano Duque está acenando com um aumento de R$ 7,97%, mantendo então o valor pago na capital do xaxado superior ao piso nacional.
No que diz respeito as outras categorias de servidores da Secretaria de Educação, o aumento necessário para que o Governo Municipal se mantenha dentro da legalidade é de 1,21% mas a Prefeitura de Serra Talhada está acenando com um aumento de 4,7%.
“Estamos nos esforçando para atender da melhor forma toda a categoria, só não podemos comprometer as finanças públicas”, declarou Israel que lembrou ainda que o município já está no seu, limite da LRF (Lei de responsabilidade Fiscal) que é de 54% de comprometimento da arrecadação com despesas de pessoal.
De acordo com números apresentados pelo secretário, mais de 90% dos repasses para sua secretaria são gastos com pagamento de pessoal, e isso compromete o município que tem que socorrer com recursos próprios para que se possa desenvolver todo trabalho estrutural da secretaria.
“Infelizmente o Sintest (Sindicado Municipal dos Trabalhadores em Educação) está exigindo um aumento linear de 8,5% para todas as categorias, podendo chegar a 8%, conforme declarou o presidente do Sindicato, o vereador Sinézio Rodrigues, mas isso sai do campo das vontades para o campo das impossibilidades”, declara Israel Alves que diz acreditar numa solução “pacífica” para o caso, “afinal Sinézio que além de sindicalista é também Vereador, conhece as leis que regem as finanças públicas e, assim certamente entenderá o esforço que estamos fazendo”, finalizou Alves.